Cidade resiliente, Campinas reduz áreas de risco em 60%

Source(s): Prefeitura do Município de Campinas, São Paulo

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O prefeito Jonas Donizette e o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, anunciaram nesta quinta-feira, 6 de junho, uma redução de 60% no total de áreas de risco na cidade. Antes, o município possuía 75 áreas consideradas de alto grau de probabilidade de desastres. Este número caiu para 30.

“O estudo foi gerado após uma grande chuva em 2003 que deixou 12% da cidade inundada e seis pessoas mortas. Nosso trabalho foi no sentido de dar toda a estrutura para que este número diminua todos os anos”, ressaltou Furtado.

Em 2009, 7.500 residências de campineiros ficavam em áreas de risco. Agora, são 2.668 (redução de 64,4%). Os principais tipos de risco constatados no estudo são de inundações, enchentes rápidas, solapamento, assoreamento, voçorocas e deslizamentos.

Parceria com Cemaden

A reunião ainda teve participação do representante da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, David Stevens, do Coronel Marco Aurélio Alves Pinto, secretário-chefe da Casa Militar do Estado de São Paulo e do Dr. Agostinho Ogura, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI).

Este último trouxe os primeiros dois sensores de integração da Defesa Civil de Campinas com o órgão. “Agentes comunitários serão treinados para fazer a medição dos níveis de chuva em tempo real. Este tubo fica conectado a um aparelho eletrônico na residência do agente escolhido”, explicou Ogura. “Os sensores estarão em todas as áreas consideradas de risco. Chegarão aos poucos para serem instalados”, completou Furtado.

Cidade Resiliente

“Nossa estratégia de alinhamento com a ONU está funcionando. Campinas trabalha em forma de sistema, com todos os órgãos integrados e, assim, fortalece seus status de cidade resiliente”. Foi assim que Sidnei Furtado descreveu as ações da cidade no que tange à redução de riscos e desastres, metas de um programa da Organização das Nações Unidas.

Precisamos parabenizar Campinas. É um exemplo para todo o país e para países que ainda pretendem aderir ao programa. É importante lembrarmos que isto também depende de um governo que tenha capacidade para liderar toda uma região”, frisou o representante da ONU no Brasil, David Stevens.

Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e, de maneira organizada, com a população treinada, prevenir e evitar a perda de vidas e bens. apenas 49 cidades brasileiras fazem parte do programa “Construindo Cidades Resilientes: Minha Cidade Está Se Preparando”, que integra a campanha “Estratégia Internacional para a Redução de Desastres”, da Organização das Nações Unidas.

Campinas foi o primeiro município do estado a se tornar resiliente. após isso, outras 26 cidades adotaram o modelo de campinas, que deu auxílio a todas a entrarem para o programa da ONU.

Cartão

Durante o encontro, além do relatório Sidnei aproveitou para apresentar ao prefeito o “Cartão de Pagamento da Defesa Civil”. Exigência do governo federal, o órgão passa a receber transferência de recursos em caso de a prefeitura decretar situações de emergência e calamidade pública. Campinas é a primeira cidade da região a aderir ao programa.

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