Brasil: Exercício simulado de desocupação de emergência é realizado em escolas de Nova Iguaçu
Desenvolver uma cultura de prevenção não só no âmbito escolar como em toda a cidade. Esse é um dos objetivos do projeto ‘Escolas Seguras – Desenvolvendo a Resiliência Através da Educação’, uma parceria entre a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil de Nova Iguaçu e a Secretaria de Educação, que realizou nesta sexta-feira (31), um exercício simulado de desocupação de emergência em três escolas municipais da cidade: Padre Agostinho Pretto (Califórnia), Professor Ruy de Queiroz (Vila Nova) e EMEI Avaí (Ambaí). Cerca de 700 alunos participaram das ações.
O projeto já passou por 13 escolas este ano e até dezembro vai chegar a outras sete unidades. “O objetivo do exercício é fomentar na cabeça dos alunos e professores a necessidade de estar atentos às situações de risco e desenvolver a visão, a percepção de riscos. Abordamos temas como meio ambiente e primeiros socorros. Queremos tornar a cidade segura. Pessoas em situação de pânico tomam decisões equivocadas e agravam o problema. Estamos orientando para agir corretamente em situações de risco”, afirmou o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Jorge Ribeiro Lopes.
Na escola Padre Agostinho Pretto, o exercício envolveu 320 alunos. Eles, professores e funcionários levaram um minuto e 43 segundos para deixar as salas de aula, cozinha e a administração.
Para a diretora geral da unidade, Monique da Silva Figueiredo Borba, os alunos vão se tornar multiplicadores em casa.
“Nossa escola é grande e tem 65 anos de existência, então é importante os alunos e funcionários estarem preparados para fazer uma prevenção e podem ser multiplicadores em casa, em igrejas, ou seja, em locais que eles frequentam. Foram palestras e simulados bem aceitos pelos alunos”, contou.
Durante a semana, os alunos das três escolas também foram conscientizados sobre os riscos de deslizamentos e inundações com uso de um Simulador de Fenômenos Naturais, dentro de uma caixa de areia. As projeções na caixa de areia proporcionaram aos alunos, através do jogo de cores e interações sensoriais, uma compreensão das formações de relevos e os riscos associados quando do uso irregular do solo.
Uma das alunas mais animadas da escola Padre Agostinho Pretto foi a estudante Larissa Teixeira Neves, de 16 anos. Ela garantiu que o projeto da Defesa Civil vai fazer a diferença nas salas de aula.
“Vai deixar os alunos mais responsáveis. Aprendi que correria gera pânico. Muita gente acaba se desesperando num momento de incêndio e ao tentar fugir, pode se machucar e também ferir um colega. Agora fomos orientados e vamos fazer o correto”, lembrou.
O aluno Nicolas Ramos Ribeiro, de 13, aprovou o treinamento e já escolheu sua profissão.
“Quero ser agente da Defesa Civil para ajudar a salvar vidas, orientar pessoas que moram em áreas de risco. Vou fazer a diferença com prevenção nas escolas. Descobri minha vocação”, garantiu o menino.